sexta-feira, 22 de março de 2013

Resenha Crítica- Filme: Histórias Cruzadas



http://switchup.wordpress.com/2012/02/24/oscar-2012-historias-cruzadas/
               ·         Lançamento
          3 de fevereiro de 2012 (2h 17min
               ·         Dirigido por
        Tate Taylor
                ·         Com
                 ·         Gênero
           Drama
                 ·         Nacionalidade
         EUA , Índia , Emirados Árabes Unidos
  

                                                             


Resenha Critica

No filme Histórias Cruzadas é relatado a história das famílias do Mississipi na década de 1960, reflexo de extremo racismo. As famílias para serem consideradas perfeitas e aceitas pela sociedade deveriam ser compostas por marido, esposa, filho e empregada “negra”. Para a mulher negra não existia opção, era ser empregada ou nada mais.
Estas mulheres eram tratadas de forma visível e invisível, para preencher suas necessidades, criar os filhos dos brancos, cuidar da casa dos brancos, tudo em função dos brancos, invisível porque fora tais atividades elas não tinham utilidade para os brancos. Isso nos recorda algo? As empregadas tinham apenas deveres e nada de direitos, não podiam fazer as refeições próximo das madames, não podiam tocá-las, apenas nas suas crianças, visto que, tinham que trocar fraldas, dar banho, etc., não podiam olhar em seus olhos, suas cabeças deveriam estar sempre baixas, e o principal de todos é ter um banheiro próprio, pois os negros poderiam trazer diversas doenças aos brancos.
Quando falamos em racismo fazemos uma ligação direta ao negro, mas é um preconceito baseado em discriminação com negro, índio, asiáticos, ou até mesmo referindo a brancos. Porém, com toda história de sofrimento e frequentes ataques racistas, os negros são os mais presentes na discussão do referido tema, vale ressaltar que na história do nosso país vivenciamos a escravidão, onde os negros eram tratados não como seres humanos, mas das formas mais cruéis a imaginar.
O mundo no qual vivemos é rodeado de desigualdades, tal característica é baseada no desejo de superioridade em diversas situações, geradora de sofrimento, aflição e conflitos. Duas palavras é o suficiente para definir a realidade passada, atual e esperamos que não futura, o preconceito e o racismo.
O preconceito está no sentimento de julgar as pessoas pelo que é, onde reside, características físicas, opção sexual, classe social, entre outros. Ora se até classe social é dividida, sendo A, B, C, D, logo teremos o alfabeto completo.
Um momento marcante do filme é quando Eugenia Skeeter ( Emma Stone ) uma jovem recém formada, que sonha em se tornar escritora e indignada com o fato, resolve criar um livro a partir do  ponto de vista das domesticas, divulgando através deste todas as injustiças e crueldades que  as mesmas viviam e colaborando de forma grandiosa na vida destas mulheres, permitindo que elas enxergassem que podiam lutar por igualdade, que não são inferiores a ninguém.
Vale ressaltar que por mais que o filme tenha vivenciado histórias de 1960, o racismo está presente, o Brasil é um país com mistura de várias raças, mas de alto índice de racismo. Infelizmente para que haja respeito entre as pessoas tem que ser determinado uma lei para isso, ou seja, não pode ter racismo, não pode existir agressão, não existir abandono, logo irão formular uma lei para que exija que as outras leis sejam cumpridas. Preconceito e racismo são crimes, sendo de forma nítida ou não deve ser denunciado, assim é protegido não apenas um cidadão, mas todo um grupo que futuramente pode ser atingido. O respeito é fundamental, mas pouco visto na sociedade.


Camila Waleska de Paiva Ferreira
Irís Odete Cajé
Graduandas em Serviço Social


11 comentários:

Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...

Quando se trata de racismo e preconceito, a situação passa a ser um problema para a sociedade como um todo, e não somente como um problema particular. Pois a sociedade brasileira vive hoje um grande dilema que perdura desde muitos anos atrás, que é a questão do preconceito racial, físico, econômico e vários outros aspectos. Como retrata o filme acima citado, a visão da família na década de 1960, envolve o negro numa situação discriminatória. Pois ele é que o que mais sofre com toda a desigualdade existente no país. São tidos como inferiores, mercadorias sem valor, escravos, e acima de tudo cruelmente ignorados, sem oportunidade alguma. A escravidão não acabou, observa-se na sociedade em que vivemos, ela foi apenas mascarada, pois hoje as pessoas trazem consigo, desde muito tempo, a imagem de um escravo negro e pobre em suas mentes, ainda interioriza que este tem que sofrer. Essa situação é revoltante quando surge de grande parte da sociedade, ou até mesmo de uma mínima parcela.
(MARA RÚBIA E ANDREZA)

Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...

Levando em consideração a família retratada no filme, é possível traçar um perfil de famílias que em pleno século XXI, refletem traços dessa época, ainda que o contexto seja outro. As famílias que tem empregadas domésticas em casa hoje,é pela necessidade da mulher adentrar ao mercado de trabalho e que por isso, tendem a deixar os cuidados com os (as) filhos (as) com essas pessoas, em geral o perfil das empregadas ainda pode-se considerar o que o filme retrata, mulheres negras e pobres, que em muitas vezes deixam os (as) próprios (as) filhos (as) para cuidar dos outros. Como a legislação não é tão severa para essa classe, tendem a ter péssimas condições de trabalho, baixos salários e exploração massiva de sua mão de obra. As famílias tendem a passar muito tempo fora de casa e isso distancia a educação dos filhos e dos vínculos afetivos, por esse motivo as crianças de um lar com esse perfil, podem ter problemas de relacionamento. Eleidiana e Juliane 7º período

Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...

O filem nos relata racismo e preconceito passado de família em família, tendo está condição a ser um problema para a sociedade como um todo. Vivendo nos dias atuais um grande problema que persiste desde tempos atrás, o conceito que a família na década de 1960, tinha com o negro era discriminatória racista tendo hoje punição para devidos atos. Sendo eles pessoas normais de direitos como qualquer outro cidadão, na década citada ainda tinha negros como pessoas inferiores, mercadorias sem valor, escravos, Ainda se presencia em grandes famílias que por trabalharem fora de casa levando em conta a educação dos filhos e dos vínculos entre eles, o resultado desses atos é que algumas crianças se encontram com problemas de relacionamento.

DUPLA: ANA PAULA E LYVIA

Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...

O filme trata do racismo na década de 1960, porém nos dias atuais essa realidade ainda persiste de diversas formas, não apenas em casa, referindo-se as empregadas domésticas que em sua maioria são pessoas negras, mas em qualquer lugar que andarmos, seja na escola, rua, festas e outros lugares que existirão negros tentando buscar seu espaço igualitário na sociedade mas, que ainda são pessoas vistas com olhares diferentes, de forma preconceituosa, e que hoje as pessoas fazem questão de tentar esconder esse tipo de preconceito, contudo, ele torna-se vísivel nas mais diversas atitudes e assim a sociedade vai "evoluindo" em relação aos vários tipos de preconceitos, porém, continuando com os mesmos preconceitos. (Jeane e Núbia)

Anônimo disse...

O filme trata do racismo, e ainda hoje essa realidade existe de forma clara nas mais diversas maneiras, vivemos num mundo que é rodeado de desigualdades. O preconceito existe para as diferenças de classe social, orientação sexual, gênero entre outras várias formas de preconceito, pessoas que vivem excluídas da sociedade e buscam seus direitos para pelo menos serem vistas como iguais. Vale salientar que preconceito e racismo são crimes. E que atitudes como essas são revoltantes, não dá pra ficar de braços cruzados só assistindo.


(Isis e Ingrid)

Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...

No filme Histórias Cruzadas é relatado a história das famílias do Mississipi na década de 1960,onde no docorrer do filme é discutido o preconceito racial. De seres humanos que são julgados pela cor da sua pele,e seus direitos negados.Que nos leva a refletir de que até hoje existe o preconceito não só em Mississipe mais em várias naçõe e não porque lembrar do Brasil, que nos dias de hoje ainda existe o preconceito maquiado,o qual os melhores cargos de chefia são ocupados por brancos, e nos comentários julgando que o negro só esta em uma universidade pública pela cota, Cota essa que é nada mais que um direito adquirido pela grande divida que se tem a esse povo, que foi escravisado em nosso país. No filme conforme citado pela dupla o momento marcante é quando uma jovem indiguinada pelos maltratos que mulheres negras sofriam ao trabalharem como empregadas domésticas,relatando toda sua indiguinação e colaborando para que essas mulheres lutassem para garantia de igualdade.Enfim Igualdade para todos sempre não importando, raça, religião, gênero,opção sexual.
Dupla - MARIA DA CONCEIÇÃO EJOSECLEIDE DANTAS

Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...

O preconceito sempre existiu e vai existir diante das classes sociais.O negro sempre é colocado como empregado no trabalho mais desclassificado,ou seja, o trabalho pesado,exemplo:quando o negro chega a uma faculdade ele é considerado verdadeiro guerreiro diante das dificuldades e da falta de respeito.o racismo é focado na desigualdade que são colocadas na forma que o negro é uma pessoa incapacitada e que seu dia a dia não é favorável para que ele venha a ter um grande desempenho.

Isabelly e Sônia
TA7M

Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...

O filme nos mostra a realidade com relação aos negros,mas não dar uma solução de como resolve-las,parece ter mudado hoje as descriminações principalmente tratando-se de empregadas domésticas,mas o que podemos perceber tão nítido é que no papel prevalece,mas nunca parou de constranger as pessoas, o racismo ta impregnado na sociedade no meio onde se vive,seja na residência das madames,no trabalho e assim por diante...Que queiram ou não há desigualdades,infelizmente é obrigado judicialmente existir uma lei para que seja comprida,mas que na realidade o preconceito estar interno no ser humano causando inferioridade e complexo.

Ângela e Nadja

TA7M

Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Família Brasileira em Debate (SSFATERN) disse...

Observa-se no filme "HISTÓRIAS CRUZADAS" uma dura vivência de preconceito e racismo com mulheres na década de 1960, onde essas faziam "trabalho escravo" para os brancos. Na atualidade Brasileira vivencia-se não só o preconceito com Negros, como também fortemente crescente com a população pauperizada, a qual sofre com as expressões da questão social, sendo vivênciada a cada dia por essas pessoas, onde para os governantes e população de classe média, alta e capitalista a população pauperizada não tem direito a reclamar de nada, tendo que aceitar a vida como ela é.

Angélica e Fabricia
TA6M

Anônimo disse...

Vão se fuder, bando de arrombados! :*